quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Edição Set/Out 2010 - Números 126/127

TORNAR-SE OCEANO

"Diz-se que, antes de um rio entrar no oceano, ele treme de medo. Olha para trás, para toda a jornada: os cumes, as montanhas, o longo caminho sinuoso através das florestas, através dos povoados, e vê à sua frente um oceano tão vasto que entrar nele nada mais é do que desaparecer para sempre. Mas não há outra maneira... O rio não pode voltar. Ninguém pode voltar! Voltar é impossível na existência. O rio precisa se arriscar e entrar no oceano. E somente quando ele entra no oceano é que o medo desaparece, porque apenas então o rio saberá que não se trata de desaparecer no oceano, mas TORNAR-SE oceano.

Por um lado é desaparecimento e por outro lado é renascimento. Assim somos nós. Só podemos ir em frente e arriscar. Coragem!!! Avance firme e torne-se Oceano!!!"

Mensagem divulgada pela internet

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EXPERIÊNCIA DE DEUS – E NADA MAIS


Nada há no mundo que possa libertar o homem e a huma­nidade da insegurança do seu destino e dar-lhe uma sólida razão de ser.

Nem o mais verdadeiro e mais alto conceito de Deus — oriental ou ocidental, cristão ou pagão, judeu, católico, protestante ou muçulmano —, nada pode libertar o homem da permanente insegurança e incerteza do seu destino, nada, exceto uma coisa só — a experiência direta de Deus.

Esta, sim, põe termo a todas as incertezas e angústias, a todas as dúvidas e infelicidades. Enquanto não houver no mundo nú­mero suficiente de homens que tenham a experiência de Deus, nenhuma mudança ponderável será possível no seio da hu­manidade.

Há milhares de anos que existem religiões no mundo, centenas e centenas, mas nenhuma religião, antiga ou moderna, conse­guiu dar paz e felicidade à Humanidade como tal, embora alguns homens individualmente tenham alcançado essa felicidade.

A experiência de Deus é um fenômeno essencialmente individual, místico, nunca social; não existe nenhuma religião organizada que possa dar ao homem essa experiência. O pró­prio cristianismo, assim como ficou conhecido no curso da história, não pode dar ao homem essa experiência. O Cristo não fundou o Cristianismo por nós conhecido; não organizou nenhuma Igreja no sentido social — mostrou o caminho indi­vidual por onde cada ser humano pode adquirir a experiência íntima de que “eu e o Pai somos um... eu estou no Pai e o Pai está em mim”.

Ekklesía (em latim ecclesia, em português igreja) é um termo não de massa, mas de elite. A verdadeira Ekklesía (de ek-kaléo, evocar) consta de pequena escola ou elite dos que foram “evocados”, selecionados da grande massa anônima dos profanos; os que foram individualmente evocados ou chamados pela graça para um contato especial com a Divindade; são os “iniciados nos mistérios do reino de Deus”.

As religiões sociais, organizadas, são necessárias para reprimir, na medida do possível, o egoísmo humano de­sencadeado pelo despertar do ego físico-mental-emocional, pela persona do ego. Mas o papel da religião social não é dar ao homem a experiência de Deus, que é um fenômeno essencialmente individual, místico, inacessível a qualquer organização.

As religiões organizadas, ético-sociais, têm dado à humani­dade muitas coisas boas — moralidade, caridade, assistência social, literatura, música, pintura, arte em geral —, mas ne­nhuma religião deu, nem jamais dará ao homem aquilo de que ele mais necessita, a “única coisa necessária”, a experiên­cia de Deus.

Quando o homem tem essa experiência, pode dispensar todas as outras coisas como supérfluas ou secun­dárias; se não tem essa experiência, nenhuma dessas outras coisas resolve o problema central de sua existência. O problema central da existência humana é ser feliz. Mas essa felicidade não deve depender de algo que não dependa dele; não deve ser criada por circunstâncias externas, e sim deve brotar da profundeza interna do próprio homem.

Felici­dade, ou pseudofelicidade, criada por circunstâncias externas, pode ser também destruída por essas circunstâncias; é precária e incerta, e por isso não é felicidade verdadeira e duradoura. Ser feliz vem de ser bom.

Mas há dois modos de ser bom: pode o homem ser sacrificialmente bom — e pode ser jubilosamente bom. Somente esse segundo tipo de ser bom é que resolve, definitivamente, o problema central da felicidade humana. Enquanto o ser bom ainda for difícil, amargo, sacrificial, está o homem a caminho da felicidade, mas ainda não é solidamente feliz.

Enquanto o homem da terra não fizer a vontade de Deus assim como o fazem os homens dos céus — isto é, espontânea e jubilosamente — não está garantida a felicidade do homem. Mas esse cumprimento da vontade de Deus, assim na terra como nos céus, é impossível ao homem que não tenha experiência íntima e direta de Deus — porque essa experiência de Deus coincide com a experiência do verdadeiro Eu do próprio homem.

Se é verdade que esse Eu central do homem é “o espírito de Deus que habita no homem”, no dizer de São Paulo, ou “o reino de Deus dentro do homem”, então a experiência do nosso divino Eu é a experiência do próprio Deus. O Deus imanente ao homem é o Deus transcendente do Universo.

O homem que chega a essa experiência vital chegou ao conhecimento da verdade — da verdade libertadora. E só esse homem é sólida e irrevogavelmente feliz. Sem essa experiência, o homem é infeliz, no meio de todos os seus gozos. Com essa experiência, o homem é feliz, mesmo no meio de sofrimentos.

Felicidade ou infelicidade não são estados do Eu central, são algo que o homem é e não algo que ele apenas tenha. A perfeita harmonia do Eu humano com a Realidade divina é a felicidade. Somente o homem, individualmente, pode-se fazer feliz ou infeliz.


Fonte: O Caminho da Felicidade, Hunberto Rohden, Editora Martin Claret, São Paulo, SP, 1992

Mensagem divulgada pela Internet

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"Se abandonou a esperança de alguma vez ser feliz, anime-se. Jamais perca a esperança. Sua alma, sendo um reflexo do Espírito sempre jubiloso, é, em essência, a própria felicidade.”.

Paramahansa Yogananda,

Meditações Metafísicas

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A LEI DO CAMINHÃO DE LIXO

Um dia peguei um táxi para o aeroporto. Estávamos rodando na faixa certa quando de repente um carro preto saltou o estacionamento na nossa frente. O motorista do táxi pisou no freio, deslizou e escapou do outro carro por um triz! O motorista do outro carro sacudiu a cabeça e começou a gritar para nós, nervosamente.
O motorista do táxi apenas sorriu e acenou para o cara, fazendo um sinal de positivo. E eu quero dizer que ele o fez bastante amigavelmente. Assim eu perguntei: 'Por que você fez isto? Esse cara quase arruína o seu carro e nos manda para o hospital!'
Foi quando o motorista do táxi me ensinou o que eu agora chamo 'A Lei do Caminhão de Lixo". Ele explicou que muitas pessoas são como caminhões de lixo. Andam por aí carregadas de lixo, cheias de frustrações, cheias de raiva, traumas e desapontamento. À medida que suas pilhas de lixo crescem, elas precisam de um lugar para descarregar, e às vezes descarregam sobre a gente. Não tome isso pessoalmente. Isto não é problema seu! Apenas sorria, acene, deseje-lhes bem e vá em frente. Não pegue o lixo de tais pessoas e nem o espalhe sobre outras pessoas no trabalho, em casa, ou nas ruas. Fique tranquilo...

O princípio disso é que pessoas bem-sucedidas não deixam os caminhões de lixo estragarem o seu dia. A vida é muito curta para levantar de manhã com sentimentos ruins, aborrecimentos do trabalho, picuinhas pessoais. Assim... Usufrua das pessoas que o tratam bem. Não se deixe contaminar pelas outras.
A vida é dez por cento o que você faz dela e noventa por cento a maneira como você a recebe! Tenha um ano abençoado, livre de lixo!

Fonte: Mensagem divulgada pela Internet