domingo, 23 de março de 2014

A AVENTURA DE SER HUMANO


Mensagem de Owen Waters
24 de novembro de 2013.

Há milhares de anos, a humanidade tomou uma decisão: uma decisão de viver com um sentimento de separação interior.

Naquela época, os espíritos tinham se cansado de encarnar como espíritos plenamente conscientes no mundo físico. Eles queriam mais desafios na vida. Queriam transformar a vida em um mistério, uma verdadeira experiência humana, independente e verdadeira, e não apenas uma extensão do espírito na matéria.

Tenham em mente que, no estado natural da vida espiritual, como espíritos livres nos reinos mentais, há bem poucas limitações. As pessoas podem manifestar qualquer coisa de que precisem, deslocar-se instantaneamente no espaço, mudar para uma posição diferente no tempo, tudo na velocidade do pensamento. Nos reinos mentais, as pessoas podem visitar os amigos ou acompanhá-los, explorando o universo, tudo através do poder do pensamento. É por isso que eles são chamados de reinos mentais.

Para ser mais específico, os reinos mentais existem na consciência da quinta dimensão e são o domínio de sua alma ou do seu ser interior. Entre o mundo físico da terceira dimensão e o reino da quinta dimensão do seu ser interior, encontra-se o reino espiritual ou astral da quarta dimensão, habitado por pessoas no início das principais etapas da vida após a morte. Nos estágios finais da vida após a morte, as pessoas entram na quinta dimensão para considerarem as suas opções para uma maior experiência.

A encarnação física é sempre voluntária. Nada obriga uma alma a encarnar em outra vida física. É sempre uma decisão num nível pessoal, e de grupo de alma, se retornam à vida física na Terra.

Há milhares de anos, a experiência física era uma extensão plenamente consciente do espírito na matéria. As pessoas sabiam que elas estavam como espíritos, conectadas aos seus eus internos e ao universo como um todo.

“E se”, elas disseram, “viéssemos à existência física e não soubéssemos quem nós éramos? Poderíamos dedicar todas as nossas vidas à busca de respostas para o mistério. Imaginem que desafio seria!”

A Humanidade, então, tomou a decisão conjunta de mergulhar ainda mais numa realidade muito focada e muito densa. Seu foco era dirigido aos sentidos físicos, juntamente com um desligamento dos níveis superconscientes e subconscientes do pensamento. Ao manter um foco firme no mundo “externo” dos sentidos, os seres humanos poderiam até acreditar que eles estariam fixos num local no espaço e trancados num continuum do tempo.

Vejam bem, a vida física se tornaria tão intensa, tão real, tão convincente! Agora, a maioria das pessoas adora passeios emocionantes, como aqueles nos parques de diversão. E se o passeio parecer assustador tanto melhor! Passeios de montanha russa são assustadores. Os antigos trens-fantasma nos parques do Reino Unido eram assustadores. Os castelos assombrados da Disney, em seus parques temáticos na Califórnia, Flórida, Paris e Tóquio são todos aterrorizantes. Tão aterrorizantes que, quando o passeio termina, as pessoas dizem: “Foi ótimo! Querem dar uma volta de novo?”

A vida pode ser amedrontadora também. Uma vida vivida sem uma conexão constante e consciente com a sua verdadeira natureza interior é sempre um desafio.

Hoje, o passeio no parque de diversões da separação interior está chegando ao fim. A mudança para a Nova Realidade está acontecendo hoje. Estamos nos tornando mais e mais conscientes de nossa natureza interior. Aqueles que compreendem a ideia da Nova Realidade irão desenvolver ativamente esta conexão interior e não apenas esperar que ela os surpreenda, enquanto se revela lentamente.

E, lembrem-se, este passeio intenso através do mundo físico foi sempre uma escolha. Podemos não nos lembrar de quando a escolha foi feita, mas, num nível de alma, estivemos de bom grado entrando e saindo do parque temático da vida física na Terra, desde então.

Encarnamos para a experiência da vida física e para ajudarmos a transformar esta realidade para o seu estado derradeiro. Aquele que, hoje, está surgindo gradualmente.

Estes são os dias da transformação, o tempo da mudança. O passeio assustador está chegando ao fim. Como cultura, estamos prestes a nos encontrar e a nos conectar interiormente.

Tradução: Regina Drumond